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Rev. nutr ; 26(5): 497-508, set.-out. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-696113

ABSTRACT

OBJETIVO: Estimar a existência de fatores de risco associados aos transtornos alimentares em escolares da cidade de Salvador, Bahia, por meio da dimensão étnico-racial como fator de heterogeneidade. MÉTODOS: Os participantes da pesquisa são escolares do sexo feminino, na faixa etária entre 15 e 30 anos, residentes na cidade de Salvador, no Estado da Bahia. Foram investigadas 626 estudantes, selecionadas em instituições públicas e privadas de ensino médio e universitário. Utilizaram-se o Eating Atittude Test-26, o Body Shape Questionnaire e o Beck Depression Inventory como instrumentos de identificação de risco para os transtornos alimentares. A classificação étnico-racial se deu por autodeclaração, de acordo com as categorias do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Foram realizadas análises descritivas, bivariadas (χ2 de Pearson) e regressão logística multivariada para análise dos dados. RESULTADOS: As estudantes que se identificaram como amarelas ou indígenas têm 3,6 vezes mais chances de desenvolverem comportamentos alimentares desordenados e 4,8 vezes mais possibilidade de estarem insatisfeitas com sua imagem corporal. As pardas apresentam 2,5 vezes mais risco para essa insatisfação. A depressão é uma comorbidade que deve ser considerada, apesar de não estar associada significativamente à raça/cor. CONCLUSÃO: As mulheres não brancas em Salvador apresentam risco de desenvolver transtornos alimentares. Outros estudos que combinam métodos quantitativos e qualitativos podem permitir uma análise mais robusta quanto à relação entre transtornos alimentares e raça/cor e etnia...


OBJECTIVE: This study estimated the existence of risk factors associated with eating disorders in students from Salvador, Bahia, Brazil, using ethnicity/race as a factor of heterogeneity. METHODS: The study subjects were 626 female students aged 15 to 30 years attending public and private high schools and universities in Salvador, Bahia. The instruments Eating Attitudes Test-26, Body Shape Questionnaire, and Beck Depression Inventory were used for screening the students for risk of eating disorders. The students reported their ethnicity/race using the list provided by the Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. The statistical treatment included descriptive and bivariate analysis (Pearson χ2) and multivariate logistic regression. RESULTS: Students self-identified as Asian or Native Brazilian were 3.6 times more likely to have disordered eating behaviors and 4.8 times more likely to be dissatisfied with their bodies than those self-identified as Caucasians. Students self-identified as biracial (European/African Brazilian) were 2.5 more likely to present that same dissatisfaction than those self-identified as Caucasians. The comorbidity 'depression' should be considered but was not significantly associated with race. CONCLUSION: Non-Caucasian females in Salvador, Bahia, Brazil are at risk of developing eating disorders. Other studies associating quantitative and qualitative methods would allow more robust analyses on the relationship between eating disorders and race/ethnicity...


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Young Adult , Feeding Behavior/ethnology , Feeding and Eating Disorders , Body Image , Health of Ethnic Minorities
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